RONALDO MORENNO

VOCÊ EM 1º LUGAR!

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Quem Será O Próximo Presidente Da República? Façam Suas Apostas!

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Com o encerramento das eleições de 2024, a atenção da classe política volta-se para as eleições presidenciais de 2026. As disputas municipais e estaduais do ano passado consolidaram alianças e estratégias, preparando o terreno para a escolha do próximo ocupante do cargo mais importante do país.

Apesar do avanço democrático, o cenário político brasileiro ainda é marcado por denúncias de corrupção, nepotismo, peculato, lavagem de dinheiro, caixa dois, desvio de recursos públicos e outros crimes que abalam a confiança popular. Nesse contexto, a figura do gestor ético e comprometido com o bem público torna-se cada vez mais rara.

A Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar nº 135/2010) representou um marco significativo no fortalecimento do processo eleitoral brasileiro, ao estabelecer critérios rigorosos que impedem a candidatura de políticos com condenações em instâncias colegiadas. Contudo, sua aplicação tem enfrentado desafios, especialmente em razão de decisões judiciais que reinterpretam aspectos legais e constitucionais, alimentando debates sobre a interação entre os poderes e os impactos dessas decisões no equilíbrio democrático.

Embora esses instrumentos legais sejam fundamentais para garantir a ética e a transparência na política, a complexidade do cenário atual exige uma abordagem ainda mais abrangente para avaliar a aptidão dos pretensos candidatos. Além do histórico jurídico, torna-se essencial considerar aspectos relacionados à sanidade mental e à estabilidade emocional dos pré-candidatos à presidência, ampliando os critérios para uma seleção mais criteriosa e alinhada às demandas do país.

A psiquiatria esclarece que comportamentos anormais nem sempre significam doenças. Conforme apontado pelo filósofo Georges Canguilhem, em sua tese de 1943, um comportamento só é considerado patológico quando indica desadaptação ao ambiente. Essa perspectiva é fundamental para compreender que lideranças políticas, expostas a pressões extremas e desafios complexos, precisam demonstrar não apenas estabilidade emocional, mas também plena capacidade de adaptação às demandas do cargo.

Nas últimas décadas, a política brasileira testemunhou líderes cujos comportamentos levantaram preocupações, incluindo agressões verbais, manipulações, megalomania, violência política de gênero e atitudes que comprometem a integridade do cargo. Avaliações psicológicas e psiquiátricas rigorosas seriam um passo importante para garantir que os futuros ocupantes da presidência estejam preparados, tanto moral quanto mentalmente, para liderar a nação.

O Projeto de Lei 159/20, que propunha a exigência de laudos psiquiátricos e psicológicos para candidatos a cargos eletivos, reacendeu essa discussão. Apesar de sua rejeição, o projeto trouxe à tona a importância de critérios mais rigorosos para o exercício de funções públicas de alta relevância.

Garantir que os candidatos não apenas tenham ficha limpa, mas também apresentem equilíbrio emocional e aptidão mental, é essencial para evitar decisões desastrosas que possam comprometer o futuro do país.

Com isso, a pergunta que ecoa é: quem será o próximo presidente da República? Façam suas apostas! A resposta dependerá da capacidade do Brasil de depurar sua vida pública e definir com clareza o tipo de liderança que almeja para os próximos anos. Encerramos aqui mais um artigo. Agradecemos sua visita ao nosso site. Um forte abraço de Ronaldo Morenno. Até breve!