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Jimmy Carter, ex-presidente dos Estados Unidos e ganhador do Prêmio Nobel da Paz, faleceu neste domingo (29), aos 100 anos, em sua cidade natal, Plains, na Geórgia. A informação foi confirmada pelo Carter Center, que relatou que o político estava cercado por seus familiares no momento de sua morte.
Figura icônica da política americana e mundial, Carter governou os Estados Unidos entre 1977 e 1981. Antes disso, destacou-se como governador da Geórgia e como um defensor incansável dos direitos humanos. Sua intermediação nos históricos Acordos de Camp David, em 1978, envolvendo Egito e Israel, é lembrada como um marco na busca pela paz no Oriente Médio.
Após sua presidência, Carter redirecionou sua carreira para o ativismo humanitário, fundando, ao lado de sua esposa Rosalynn, o Carter Center, organização voltada à promoção da democracia, à saúde pública e à erradicação de doenças em países em desenvolvimento. Ele também dedicou parte de sua vida à Habitat for Humanity, contribuindo ativamente em projetos de construção de casas para pessoas necessitadas.
Jimmy Carter recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 2002, reconhecimento por seus esforços incansáveis para promover a paz em escala global. Além disso, ele manteve um profundo vínculo com sua cidade natal, Plains, onde frequentava regularmente a Igreja Batista Maranatha e ensinou na escola dominical por décadas, tornando-se uma figura de inspiração para sua comunidade.
Carter visitou o Brasil em diversas ocasiões, promovendo discussões sobre democracia e direitos humanos e estreitando os laços entre as duas nações. Sua presença foi marcada por sua simplicidade e dedicação às causas humanitárias.
Aos 100 anos, o ex-presidente deixa um legado exemplar de liderança, humildade e compromisso com o bem-estar coletivo. Em nome de Ronaldo Morenno, político, jornalista e reverendo brasileiro, expressamos nossas mais profundas condolências à família e aos amigos de Jimmy Carter. Que sua trajetória de paz e humanidade continue a inspirar o mundo.